A dependência química é mais comum do que podemos imaginar em nossa sociedade, mas, muitas vezes, ela pode não ser percebida ou, até mesmo, não ter a sua gravidade considerada.
Em poucas palavras, podemos conceituá-la como a dependência que uma pessoa desenvolve em uma substância psicoativa que consegue alterar o seu comportamento.
Apesar de em nossa sociedade o termo ser mais comumente relacionado a drogas como a cocaína, o crack e a maconha, a dependência química também está relacionada ao consumo de bebidas alcoólicas, cigarro e medicamentos, inclusive os calmantes. Isso porque todos eles possuem substâncias que são capazes de impulsionar novos comportamentos e reações, tanto no estado psíquico quanto físico de uma pessoa.
A dependência pode ser observada quando o indivíduo começa a se tornar incapaz de resistir à vontade de utilizar a substância — o que pode acontecer com a cervejinha do fim de semana, um comprimido para insônia (crônica ou não) ou uma droga ilícita usada de forma recreativa.
Por isso, é importante observar que existem diversos níveis de dependência e nem sempre é preciso que o usuário tenha o seu comportamento totalmente alterado com a substância ou que ele seja capaz de cometer transgressões para conseguir a droga.
Uma maneira eficaz de perceber se essa dependência está se tornando um problema é diferenciar o que é uso, abuso e dependência, sempre lembrando que são processos que vão evoluindo de forma progressiva:
pânico em si não sejam uma ameaça à vida, eles podem ser assustadores e afetar significativamente sua qualidade de vida. Mas o tratamento pode ser muito eficaz.
Já apontamos neste texto alguns fatores que são indicativos da dependência química, como as alterações de comportamento, o convívio social prejudicado e, até mesmo, o surgimento e/ou o agravamento de alguns problemas de saúde, como o aneurisma cerebral.
Outro ponto que deve ser observado é a quantidade da substância que o dependente precisa. Na medida que esse grau de dependência aumenta, o organismo vai desenvolvendo uma tolerância aos seus efeitos, ou seja, a pessoa precisa de quantidades cada vez maiores do elemento para poder vivenciar as mesmas sensações positivas.
A abstinência fisiológica é outro indicativo da dependência química. A depender do organismo de cada pessoa e também da substância utilizada, é possível perceber os sintomas que surgem com o cessar do uso, que vão desde ansiedade, depressão, nervosismo e fadiga até náuseas e vômitos, sudorese, dores no corpo, alucinações e convulsões.
É interessante destacar que a dependência química não se trata de uma vontade de consumir determinada substância, mas, sim, de uma incapacidade de não consumi-la. Viu só como é diferente? É por isso que ela deve ser vista pelos familiares, amigos e profissionais não como uma fraqueza do indivíduo, mas como uma doença.
Por isso, o primeiro passo no tratamento de um dependente químico, independentemente da droga que é usada, é entender que é muito difícil tratar o vício — e que, muitas vezes, essa é uma batalha que a pessoa vai travar pela vida inteira.
Afirmar que o indivíduo pode se livrar do vício sozinho também é um mito recorrente. Apesar de não ser impossível, é mesmo um enorme desafio, já que não se trata apenas de força de vontade, mas, sim, de efeitos químicos produzidos pelo organismo. Na verdade, muitas pessoas, ao pensarem que podem vencer sozinhas essa batalha, acabam piorando ainda mais o quadro.
Por esses motivos, contar com ajuda profissional especializada é a melhor e mais segura opção. Uma equipe confiável, multidisciplinar e capacitada pode trabalhar junto ao dependente, solucionando questões físicas, psíquicas e emocionais.
Muitas famílias, infelizmente, encaram o problema da dependência química com desdém, percebendo a gravidade quando já é tarde demais. Em vários casos, as primeiras reações dos familiares e amigos são brigar e se afastar, considerando o dependente uma pessoa fraca e que não quer abandonar o vício.
Mas, como pudemos perceber até aqui, quando uma pessoa chega ao nível da dependência química, ela não tem mais o controle da situação e nem escolhe consumir ou não a substância. Nesse momento, o apoio e a empatia das pessoas mais próximas é fundamental — assim como a busca por ajuda profissional.
É válido lembrar que, em muitos casos, o dependente pode negar a sua condição e, até mesmo, recusar qualquer tipo de tratamento. Mais uma vez, os profissionais capacitados vão saber como agir e ajudar essas pessoas e suas famílias, conduzindo cada caso da melhor forma, de acordo com cada realidade.
Por isso, se a sua família está enfrentando um problema de dependência química, procure uma equipe confiável para ajudá-los. Um médico de confiança ou um psicólogo, por exemplo, podem orientar em uma primeira conversa, indicando os primeiros passos.
Esperamos ter ajudado você com este texto. Para auxiliar outras famílias que podem estar enfrentando o mesmo desafio da dependência química, compartilhe este conteúdo em suas redes sociais!
Ansiedade, Demência, Depressão, Esquizofrenia, Ideação Suicida, Transtorno de Bipolar, Transtorno de Borderline, Transtorno do Pânico, consulte-nos.
Não se desespere, você não está sozinho. Pessoas com transtornos mentais e/ou emocionais precisam de ajuda para reconhecer o problema. Neste sentido, existem tratamentos e terapias que ajudam na reabilitação e prevenção de crises.
Médicos psiquiatras e clínicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, enfermeiros, assistentes sociais entre outros profissionais especializados em saúde mental.
Atendemos planos de saúde e particular.
Não atendemos SUS.
Atendemos planos de saúde e particular.
Não atendemos SUS.
HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SP